Olá chamo-me Carla Ferreira e nasci com paralisia cerebral que me afectou a coordenação dos movimentos e a fala por isso criei este blog onde exprimo meus sentimentos
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
CANTAR EMOÇÕES
Queria ser um
instrumento,
Para compores uma
melodia,
Musica que tua alma
toca,
Até ao nascer de um
dia.
Em tuas mãos quero
estar,
Ser a guitarra que
estás a tocar,
Quero ser o sal da
terra,
E luz para te
iluminar.
Quero ser libertação,
No palco do Mundo
actuar,
Cordas da viola…,
Que teu colo faz
tocar.
Cantar…, emoções…,
É viajar na musica que
da alma sai,
Cantar…, emoções…,
É deixar fluir o que
no coração vai…,
Queria ser a musica,
Que acorda o sol,
Uma nota solta…,
Presa num anzol….
Tecla de piano,
Que teus dedos tocam,
Letra solta de um
poema,
Que teus lábios
invocam….
Arpa nas nuvens…,
Espantalho da
solidão…,
Semente que
desabrocha…,
Som da emoção…,
Canção que aquece o
coração,
Um abraço quente,
Som de clarinete,
Mar de sol poente.
Cantar…, emoções…,
É viajar na musica que
da alma sai,
Cantar…, emoções…,
É deixar fluir o que
no coração vai…,
Cantar…, emoções…,
É viajar na musica que
da alma sai,
Cantar…, emoções…,
É deixar fluir o que
no coração vai…,
EXPEDIÇÃO ÁS BERLENGAS
O céu estava nublado,
O vento soprava gelado,
No cimo do Cabo Carvoeiro,
Via o mar bater na rocha revoltado.
A chuva batia-me no rosto,
As Berlengas mal avistava,
E a minha mente pensava,
Como a minha
fragilidade aquele mar atravessava.
Na doca de Peniche,
Pequenos kayaks preparam-se para partir,
E eu mais a minha paralisia cerebral,
Num deles estava p’ra ir.
Entrei e pensei…,
Loucura enfrentar o mar,
Pois minhas mão mal tinham força,
Para num talher pegar.
Nem sequer tão pouco,
Conseguia os movimentos coordenar,
Mas a minha voz interior,
À consciência veio sussurrar.
A tua fé e querer,
Não te irão abandonar,
Por mais difícil que pareça,
Este mar vais atravessar.
O medo foi desaparecendo,
Com o ritimo do pagaiar,
Devagar…, devagarinho,
Via a Berlenga se aproximar.
Para trás ficaram milhas,
Ondas que me molharam,
Muitos barcos com turistas,
E num kayak de dois,
Lá seguia eu e o Luís,
Quase a chegar à Berlenga,
Ia brincando o grupo feliz.
Finalmente entrei num estreito,
Onde a água era cristalina,
Avistei uma praia,
E atraquei na Marina.
Não há avaliação,
Para descrever o sentimento,
Que senti no coração,
Naquele inesquecível momento.
Foi com a
contemplação,
Misturada com a emoção,
Que mostrou à minha alma,
Para vencer é preciso reacção.
Desci do kayak,
A terra da Berlenga pisei,
Dure o tempo que durar,
Esse momento nunca esquecerei.
Conheci a ilha toda,
Muitos trilhos percorri,
Subi degraus gastos pelo tempo,
No cimo a beleza contemplei,
O ar puro respirei,
Pelo meio de ninhos de gaivotas passei,
Com o piar das cagarras me fascinei.
O dia parecia não querer ter fim,
O farol na minha frente vi,
E de o ir visitar por dentro,
Também não resisti.
Não dei conta,
Aos degraus que subi,
No cimo não consigo,
Descrever as emoções que vivi.
Via o mar a perder de vista,
Como um pássaro no céu a planar,
Pertencia à natureza,
Obra que Deus conseguiu criar.
Vi todos os recantos,
Daquele lugar de encantos,
Sai e entrei por grutas,
Onde se escondem encantos.
Voltei a Peniche,
Com o meu amigo Luís Carneiro,
Hoje não sei se sonhei,
Que andei por baixo do Cabo Carvoeiro.
E assim a natureza,
À quele frágil corpo mostrou,
Que aquele imenso mar,
Sua fé atravessou.
Poema de Carla Ferreira
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
CAMINHO DO AMOR
O caminho que escolhi…,
tem como destino o amor
não importa os obstáculos
que tenha de passar com suor.
Ele não é feito de piso liso
É árido como o deserto
Mas por mais que sofra sei
Que esse é um caminho certo.
Não importa os cardos que vou encontrar
Sei que picam provocam dor
Angustias que no saco carrego
Dificuldades que me tornam vencedor.
No meio duras montanhas
Que terei de escalar
Nuvens negras de depressões
Pela mão de Deus serei capas de enfrentar.
Depois de pisar terreno árido
E duras montanhas atravessar
Avistarei do alto um oásis
E um lago de água
pura para a cede matar.
Encontro um abraço apertado
Um aperto de mão sincero
e sorrindo descubro
que este é o caminho que quero.
Sou aquela pessoa
Que acredita no bem
Se me fugir a esperança
Vou busca-la ao além.
É assim que vejo a vida
Acreditando no bem
Penso sempre num atalho
Para chegar mais
além.
O caminho pode ser difícil
Acredito que o vou vencer
Com esta atitude afirmo
Que só assim vale a pena viver.
Poema de Carly
TORNE CADA NOVO DIA NUM DIA ESPECIAL
Vamos fazer de cada dia
Uma ocasião especial
Vamos deixar todo o stress
E ler um livro bestial
Sentar num local qualquer
E admirar a paisagem que tiver
Sem reparar nas ervas daninhas
Que também crescem ali no meio de pedras redondinhas
Passar mais tempo a cuidar de quem de nós está precisar
Fazer companhia a um amigo ou familiar
Pois eu percebi que nossas vidas
São um conjunto de experiências para serem vividas
E intensamente apreciadas
Para numa tela serem pintadas
Já não vou guardar os copos de cristal
Para um dia especial
Vou usá-los todos os dias quando precisar
E vestir um vestido novo para me mimar
Não vou o melhor perfume guardar
Porque quero sentir todos os dia sua fragrância no ar
Vamos tornar as vontades de hoje em realidades
E escrever palavras doces que afastam tempestades
Não deixar de mostrar todo o nosso amor
A quem está ao redor
E porque não ser guardador abraços e sorrisos
Tornar corações em
arquivos
De tesouros escondidos
Em paraísos perdidos
Cada novo dia tem de ser especial para o nosso ser
Pois Deus deu-nos outra oportunidade de viver
Cada dia cada hora minuto e segundo vivido
É um presente reconhecido
Este poema tem alimento para a alma
Cada palavra nele escrita um coração acalma
ajude quem está precisando e faça-o com vontade
dentro do seu coração irá encontrar a felicidade
Não permita que nada estrague uma amizade
Mesmo que haja uma tempestade
invente um poema e faça
uma canção
Para dar mais alegria ao interior do seu coração
Demostre seu amor para alguém
Dê-lhe incentivo para seguir mais além
E se alguém quiser partir
Deixe seu caminho seguir
Se algum dia a paixão lhe vier bater no coração
Tome cuidado para evitar uma desilusão
Namore pelo menos seis messes antes de casar
Se nos sonhos dos outros não acreditar
Seus sonhos tente respeitar
Não tenha medo de nos braços do amor se entregar
Mesmo na incerteza de como um dia tudo vá terminar.
Podemos não concordar com o que outra pessoa está a pensar,
Mas suas ideias tente respeitar…
Não julgue ninguém pelo que ouvi falar
Porque podem ser palavras que alguém quis inventar
Se alguém fizer perguntas que não queira responder
Sorrindo pergunte-lhe porque quer saber?
Lembre-se que o amor e a amizade
São feitos de riscos e como terminam ninguém sabe
Seja amável mostre sempre um sorriso
Dê a mão ao próximo sempre que for preciso
Saiba ouvir alguém que goste de conversar
Não deixe ninguém mesmo se a velhice chegar
Se alguém o chatear ou fizer chacota
Não ligue porque o silêncio é a melhor resposta
Leia livros e dê menos atenção à televisão
Dê uma voltinha pela natureza desligue-se dos outros meios
de comunicação
Não leia-a revistas com histórias bonitas porque por vezes são
ficção
Mais tarde quando a velhice chegar e recordar tudo o que fez
Irá viver a vida pela segunda vez!
Poema de Carly
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