quinta-feira, 23 de março de 2017

ÁGUA



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És razão de haver vida
Por entre as serras gostas de correr
O calor do sol te faz evaporar
E as nuvens te fazem chover.

Corres nos rios
Enches oceanos
Fazes esculturas na pedra
Que deslumbram os humanos.

És mãe da natureza
Tudo fazes rebentar
Refresco natural
Que a cede nos vem matar.

Tesouro que nos ofereceu o universo
Para sabermos preservar
Fonte de vida
Para quem te souber usar.

Com o sol brincas
Fazes do céu uma tela
Pintas o arco-íris
Tornas a vida mais bela.

Poema de Carly



Lua

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Todas as noites
A vejo quando estou de sentinela
Cheia ou ao quatros
Entra a lua pela minha janela!

A lua que de nós está perto
Com sua cor amarela
ilumina a noite
torna-a mais bela.



No preto da tela da noite
Todas as noites vejo a lua amarela
Iluminando o mundo
Com muitas outras estrelas como ela.

Lua que reflete no mar
Sua cor branca e amarelada
Vem desmaiar na areia
Com um beijo de água salgada.

Lua que brinca por entre as folhas
Nas copas das árvores ao luar
A brisa que faz as folhas dançar
Deixando por entre elas o brilho da lua entrar.

Lua que todas as noites
Me vem visitar
Lua que me adormece

Até uma nova manhã acordar.

Poema de Carly

terça-feira, 21 de março de 2017

FELICIDADE


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Olha a felicidade está ali à tua frente?
Mas tu não a estás a ver
Porque a dor que tens dentro
Quer impedir-te de viver
Mas tu segues em frente
O alto da montanha estás a ver
Está frio lá em cima
sentes vontade de descer
o cansaço quer desistir
mas tu não queres ceder
porque és forte
sabes que depois de alcançares o topo
é mais fácil descer
deixando as dificuldades para trás
a felicidade pelo caminho encontrarás

e ser feliz caminhando vais ser!

Poema de Carly 

UMA ROSA SEM ESPINHOS

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Hoje trago uma rosa
Para oferecer
Uma rosa sem espinhos
Para ti amada mulher.

Com um poema escrito pela minha mão
Dedicado ao teu coração
Escrito com belas palavras
Para que o tempo não apague
O rasto da nossa paixão.

tua cor e flagrância
Quis nestas palavras descrever
Por mais que queira não consigo
O brilho dos teus olhos esquecer

A flor mais bela e delicada
Frágil doce e harmoniosa
Que vive nos meus pensamentos
És tu minha doce rosa.


Poema de Carly

terça-feira, 14 de março de 2017

‘Calçada de Carriche’ de António Gedeão

Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.






Imagem relacionada

Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

quinta-feira, 9 de março de 2017

São pessoas como tu



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São pessoas como tu
Que nos fazem inspirar
São pessoas como tu
Que respiram o mesmo ar
São pessoas como tu
Que nos estendem os braços
Que nos apertam até o peito em musica se transformar
São pessoas como tu
Que não nos pedem nada
Mas têm tudo para nos dar
São pessoas como tu
Que nos vêm ensinar
A ser homens e mulheres com estrutura de vida
São pessoas como tu
Que nos vêm mostrar
Que somos capazes da beleza e da justiça
São pessoas como tu
Que nos ajudam a valorizar
O sofrimento e o amor
São pessoas como tu
Que nos ajudam a interrogar
E respostas encontrar
Nos nossos olhos e coração.
São pessoas como tu
Que por toda a parte deixam uma flor
Para levar ternura e beleza seja onde for
São pessoas como tu
Que nos ajudam a não sentir medo
São pessoas como tu
Que nos ajudam a escutar um violino
 A transformar o mundo
E a valorizar o nosso hino.


poema de Carly inspirado num texto de Joaquim Pessoa

NÃO DESISTAS DE TI

  Se o dia parece que não termina E a escuridão da noite invade tua alma Deixando a sensação de que já nada interessa Não desesper...