sábado, 16 de janeiro de 2016

AMOR DE CÃO

Aquele homem que faz da calçada da rua tecto,
Que vagueia nas ruelas da escuridão,
Ser frágil carente de afecto,
Encontrou o afecto no olhar doce de um cão.

Cão com coração,
Que na rua alguém abandonou,
Pessoa sem sentimentos,
Seu amor depressou.

Agora vadio e abandonado,



Encontrou no mesmo telhado,
Um pobre sem abrigo,
Que também foi rejeitado.

Sabe se lá porquê?
Está na rua sem telhado,
A sensibilidade de um cão,
Aquece um coração amargurado.

E assim juntos,
Dormem abraçados,
Aqueles que um dia foram,

Pela família rejeitados.

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